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Presidente Do CNB/RJ Participa Do “Conversa Com Veteranos” Na Sede Da Anoreg/RJ

Evento contou com a presença dos emblemáticos Léo Almada e Márcio Braga, além de presidentes de associações, delegatários de diversos municípios do estado

“A maior certeza que eu tenho hoje é a de que estou na profissão certa. É com muita honra que sou tabelião, há 23 anos. Ao Léo toda a minha gratidão, pois foi aqui nessa casa que nasci profissionalmente, sendo advogado da Anoreg, e com muita honra e graças de Deus, ganhei todos os processos”. O depoimento de José Renato Vilarnovo, presidente do CNB/RJ, já demonstra a emoção que tomou conta do evento “Conversa com Veteranos” que aconteceu na última segunda-feira, dia 29, na sede da Anoreg/RJ. O encontro reuniu tanto delegatários veteranos quanto titulares recém-aprovados no último concurso promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Além dos anfitriões, Stênio Cavalcanti Filho, presidente da Anoreg/RJ e de Alan Borges, presidente do Sinoreg/RJ, estiveram presentes Sérgio Ávila, presidente da ARIRJ – Associação de Registradores de Imóveis do Rio de Janeiro, e notários e registradores de diversas serventias fluminenses.   

“Vocês só estão aqui hoje, graças a atuação desses parlamentares capitaneados pelo Márcio Braga. Nós vendemos a seguinte proposta: estamos casados de ouvir que cartório passa de pai pra filho, e isso nunca existiu”. Com essa fala, Léo Almada, presidente de Honra da Anoreg/RJ – Associação de Notários e Registradores do Estado do Rio de Janeiro – abriu o evento.  

Com o objetivo justamente de reunir passado e futuro e abrir espaço e diálogo com as novas gerações de titulares de serventias extrajudiciais, as entidades e seus membros se encontraram para uma apresentação breve, que mais se tornou um momento nostálgico de contação de “causos” e experiências horas sérias e graves para a atividade, horas desconcertantes, engraçadas, que chegava a tirar gargalhadas de quem estava presente.

Léo Almada, responsável por implementar o ingresso na atividade por concurso público de provas e títulos, explica que a ação aconteceu por meio da participação de Bernardo Cabral em Brasília, Senador à época, Adolfo Oliveira na Constituinte, e Márcio Braga, parlamentar à época. “Sejam muito bem-vindos e as essas entidades as quais eu defendo e confio, reforço: sejam afiliados à Anoreg/RJ e ao Sinoreg/RJ. Se dediquem de corpo e alma a essas entidades. É importantíssimo a filiação e o pagamento da mensalidade para a manutenção da entidade. Se preparem para serem invejados, fé em Deus e pé na tábua”, afirmou Léo no auge dos seus 87 anos.

Márcio Braga, atual registrador em Maricá, comentou sobre o ingresso na atividade por meio da nomeação do governador na época, aos 21 anos em Brasília. Em meio a casos contados, Márcio enfatizou que à época precisava fazer seu nome na atividade notarial. “Essa foi a luta que vivemos em Brasília. Muita coisa aconteceu até chegarmos aqui. Para os jovens que brilhantemente passaram em concurso, essa é a nossa luta, tudo que mostramos aqui. Sucesso e luta”, finalizou Márcio.

Léo Almada fez um adendo comentando sobre a fundação das entidades e explica que à época aderiu a sugestão de Adilson Mendes, grande nome na atividade extrajudicial no RGI. “Nós escolhemos os mesmos nomes que estavam na diretoria da Anoreg no Sinoreg, nós só trocamos os cargos, e isso gerou um entrosamento muito grande e invejado entre nós. Os colegas de Brasília não entendiam como éramos tão unidos, foi por conta desse critério sugerido pelo nosso querido Adilson e que deu super certo”, afirmou.

Grandes nomes da atividade notarial e registral presentes

Abrindo uma homenagem aos decanos, o presidente da Anoreg/RJ comentou sobre a importância da presença de tantas figuras diferenciadas para o crescimento da atividade.

“Nós crescemos a sombra deles, então, queremos dizer que não existe diferença, novos delegatários e antigos. A gente espera que todos nos tratemos iguais, de registro de imóveis, protesto, registro civil, notas, não importa. Somos todos delegatários, e a gente precisa encontrar uma visão comum. Isso é essencial para a nossa atividade. Precisamos dessa união na nossa classe. Sabemos do esforço e da luta deles para a implementação do concurso público”, afirmou Stênio Cavalcanti abrindo uma homenagem e entrega a uma lembrança a Léo Almada.

José Renato Vilarnovo, emocionado e um aficionado declarado por histórias, falou sobre estar presente no “Conversas com Veteranos” e como foi importante tantos momentos vividos junto aos colegas. “Conheci grandes amigos. São anos de muito boas lembranças, e voltar hoje aqui só me traz uma grande alegria e felicidade, ter esse privilégio de estar com tantos nomes aqui, Adilson, Léo, Márcio, Gustavo, é realmente um privilégio nosso, e eles merecem toda a nossa reverência, respeito e honra, pois lutaram por tudo isso que foi construído. A gente ganha mais fôlego para continuar lutando ouvindo essas histórias verdadeiras e estes testemunhos de grande valor”, comentou o presidente do CNB/RJ.

Gustavo Lessa Ráfare, ex-presidente do Sinoreg/RJ deu seu depoimento citando que o mais importante sempre foi atender a população. “Não somos funcionários públicos. Temos que atender a população, deixar o cartório aberto e disponibilizar atenção ao povo, essa é a nossa função. Nossa importância se faz sendo presentes e prestando bom serviço à população”. 

Humberto Monteiro da Costa, presidente do Funarpen, prestou sua homenagem a Léo Almada, a quem tantas vezes diz ter recorrido pedindo conselhos. “O Márcio também, um grande nome e amigo, que vai além do notariado, muito maior que isso que é a paixão pelo Flamengo”, citou.

Sérgio Ávila, presidente da ARIRJ – Associação de Registradores de Imóveis do Rio de Janeiro – falou sobre a honra de estar presente junto a tantos nomes, entre eles Adilson Mendes, figura emblemática no RGI. “Estamos aqui hoje escutando os feitos da vida e da atividade notarial e registral desses grandes nomes e temos certeza da nossa luta pela atividade. Aos novos delegatários, quero agradecer a presença e a honra de estar aqui. Só um detalhe, quando eu nasci em 1981, o Márcio era campeão do mundo pelo Flamengo”, comentou Sérgio em tom de alegria finalizando a sessão de homenagens.

Fonte: Assessoria de comunicação – Anoreg/RJ  

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