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Teatro Carlos Gomes: Das Cinzas à Uma Completa Revitalização

Depois de três incêndios, um dos prédios históricos mais emblemáticos do centro do Rio segue sendo revitalizando para ser entregue à população ainda este ano

Fundado há 150 anos, o prédio em estilo art decór que abriga o Teatro Carlos Gomes está passando atualmente por uma grande modernização a ponto de receber um bistrô, espaço para co-working, uma nova sala e estação para transmissões ao vivo. Com o investimento de pouco mais de R$ 8 milhões, o espaço será transformado “na melhor sala dedicada às artes cênicas da cidade”, como prevê o secretário municipal de Cultura, Marcus Faustini.

Inaugurado em 1872, com o nome Casino Franco-Brésilien, o edifício na Praça Tiradentes será totalmente restaurado e modernizado, de acordo com os planos detalhados pela prefeitura. A ideia é que a casa volte a receber visitantes e agregar ainda mais ao reunir outros tipos de serviços que acompanham a evolução do público atual, que pode usufruir do espaço e aproveitar toda a sua utilidade.

Construído pelo arquiteto André Carloni, o Teatro Carlos Gomes já recebeu apresentações de grandes nomes das artes cênicas. Subiram àquele palco figuras como Grande Otelo, Bibi Ferreira, Eva Todor, Vicente Celestino, Dulcina de Moraes, Procópio Ferreira, Elke Maravilha, entre outros.

Três nomes, três incêndios

O Teatro Carlos Gomes foi originalmente fundado em fevereiro de 1872 e com o nome de Theatro Casino Franco-Brésilien. Nesta época eram apresentados números de café-concerto para entreter os frequentadores do Hotel vizinho chamado Richelieu. Depois de quase uma década, o espaço foi comprado e rebatizado de Theatro Sant’Anna, sendo reinaugurado em outubro de 1880. Após o falecimento do proprietário, seus herdeiros o venderam e o teatro passou por uma grande reforma, para ser novamente reinaugurado, em janeiro de 1905, já com o nome Theatro Carlos Gomes.

De 1872 até hoje, a casa passou por muitas dificuldades, entre elas três incêndios. O primeiro, em 1929, houve uma completa destruição, tendo sido reconstruída no estilo art déco. O segundo incêndio foi em 1950 e, apesar dos estragos, a obra foi rápida e incluiu melhorias, reabrindo no mesmo ano. Passada uma década, um curto-circuito provocou o terceiro incêndio, mas o Carlos Gomes reabriu um ano depois, totalmente reformado: novas poltronas, modernas instalações elétricas e um palco maior.

O prédio teve seu tombamento realizado em 1984. Hoje, ele faz parte da prefeitura e do investimento municipal para manter-se de pé.

Fonte: Assessoria de comunicação – CNB/RJ

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